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Fisiologia do mergulho: o que acontece com nosso corpo quando mergulhamos?

Entre as dúvidas e preocupações que passam pela cabeça de quem começa a se interessar por mergulho, é possível destacar o medo de que o mergulho pode causar algum dano ao corpo ou à saúde.

A verdade é que não há razão para ter receio! Existe uma área de estudo que trata dos efeitos da prática no corpo humano para sanar qualquer hesitação: é a fisiologia do mergulho. Continue a leitura e saiba mais!

O que é a fisiologia do mergulho?

O que é fisiologia do mergulho

A fisiologia do mergulho é um campo de estudo que pesquisa os efeitos do ambiente subaquático no corpo dos seres humanos, sejam eles praticantes de mergulho livre ou de mergulho autônomo.

Esse conhecimento envolve a consciência dos efeitos, principalmente, da pressão e da temperatura da água na respiração, no metabolismo e nos sentidos humanos. É um ponto-chave das aulas teóricas do Curso de Mergulho Básico. Afinal de contas, ele ajuda a compreender melhor a funcionalidade das manobras e equipamentos utilizados na atividade.

Como podemos ver, a fisiologia do mergulho é uma área de estudo importantíssima para ajudar a garantir a segurança da prática. Por isso, todo mergulhador deve conhecer!

O que acontece com o corpo humano quando mergulhamos?

O que acontece com o corpo de um mergulhador?

Quando falamos nos efeitos do mergulho autônomo sobre o corpo, é fácil perceber que a mudança de pressão é um dos fatores principais a serem analisados.

Quando estamos na superfície, no mesmo nível do mar, toda a atmosfera acima de nossas cabeças exerce apenas 1 atm (medida de pressão) sobre nossas cabeças. Na água, basta que desçamos 10 metros para essa pressão chegar a 2 atm; 20 metros para atingir 3 atm e assim por diante.

Também podemos notar que são dois movimentos que trazem mais consequências para o mergulhador: a descida e a ascensão.

A fisiologia do mergulho na descida

Quando somos expostos a uma pressão maior, os gases em nosso corpo se comprimem e, por isso, diminuem de tamanho. O mergulhador autônomo sente essa mudança em quatro áreas principais: nas orelhas, na máscara, nos sinos nasais e nos pulmões.

O pulmão diminui de tamanho na descida. Já as outras áreas, se não forem equalizadas, ou seja, se não tiverem o volume aumentado com a injeção ativa de ar, poderão sofrer lesões. Felizmente, a manobra de Valsava é bastante simples e resolve todos esses problemas.

A fisiologia do mergulho na subida

Na subida, a situação é oposta: ao diminuir a pressão, os gases expandem e o oxigênio que estava comprimido e diluído no sangue aumenta e é liberado nos pulmões. Aos 10 metros de profundidade o gás é liberado com mais intensidade e é preciso tomar cuidado. Subir de um mergulho bruscamente pode trazer problemas, como causar desmaios.

Além disso, não é só o oxigênio que pode causar efeitos indesejáveis na subida. O ar que respiramos (na superfície e durante o mergulho) contém também nitrogênio. A descompressão do nitrogênio pode causar a doença da descompressão, onde o mergulhador experimenta sintomas de embriaguez bastante indesejados durante o mergulho e, até mesmo, desmaio.

Para evitar esses problemas, foram desenvolvidos as tabelas e os computadores de mergulho. Essas ferramentas ajudam a calcular qual o melhor tempo de subida para realizar uma descompressão saudável e segura. Mas lembre-se: esses problemas são todos evitados quando você mergulha de maneira responsável e depois de fazer um curso de mergulho!

Mergulhar faz bem para o corpo?

Fisiologia do mergulho: mergulhar faz bem

A resposta é sim! A atividade tem uma série de efeitos positivos no corpo e na mente. Para começar, a maior pressão faz com que os movimentos na água exijam mais força, o que promove a tonificação muscular.

De maneira parecida, a maior resistência da água aumenta bastante o gasto de energia: em meia hora dentro d’água é possível queimar de 400 a 500 calorias. Além disso, o cuidado com uma respiração mais eficiente e consciente melhora a qualidade da respiração no geral e diminui o estresse.

Com menos estresse, o corpo mais saudável e a mente ativa, é natural que os mergulhadores tenham mais autoestima e lidem melhor com problemas cotidianos. Lembre-se, no entanto, de que ter conhecimento sobre a atividade é fundamental para praticá-la, principalmente no que diz respeito à fisiologia do mergulho.

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