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Conheça os 5 principais naufrágios no Brasil!

Uma das atrações subaquáticas que mais encantam mergulhadores em todos os cantos do mundo são os navios naufragados e, qualquer pessoa que já assistiu filmes como o celebrado Titanic, consegue entender o porquê: um naufrágio guarda em seus vestígios um pouco da história do navio e de sua tripulação, um charme irresistível de mistério. O que nem todo mundo conhece é a riqueza de naufrágios no Brasil!

Ao longo dos nossos 5 mil km de costa marítima, podemos encontrar mais de 2 mil naufrágios e grande parte deles podem ser visitados em passeios de mergulho. A seguir, separamos alguns dos principais naufrágios no Brasil, para você conhecer!

1. O Naufrágio do Pinguino

Em 1967, nas proximidades da Ilha Grande, localizada no município de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, o cargueiro panamenho Pinguino sofreu um incêndio devido a um curto-circuito. Sem poder ser salvo, foi deixado para afundar, o que levou cerca de dois dias.

É um dos naufrágios mais famosos no Brasil e bastante visitado tanto por mergulhadores veteranos quanto por iniciantes. Encontra-se a 18 metros de profundidade e a boa visibilidade da água no local, que pode chegar a 15 metros, torna ainda melhor a contemplação deste navio.

O Pinguino está “tombado”, isto é, de lado e, apesar da estrutura estar frágil e não ser recomendado adentrar o navio, ele parece bastante intacto por fora.

2. O naufrágio da Nau Corveta

Nau Corveta, um dos principais naufrágios no Brasil
Hélice da Nau Corveta. Foto: Ary Amarante, do site VEJA

No ano de 1983, uma corveta (espécie de navio bélico de médio porte) chocou-se com a Cabeça da Zapata, uma rocha nas proximidades de Fernando de Noronha. Era a Corveta Ipiranga V 17, que viria a afundar em cerca de oito horas.

Como afundou em posição de navegação, a Nau Corveta ficou relativamente bem preservada ? graças também ao cuidado de mergulhadores e escolas de mergulho. Muitas das portas da embarcação estão abertas, o que permite que os mergulhadores certificados para mergulhos em naufrágios adentrem o navio em vários pontos, inclusive com a possibilidade de vislumbrar os motores, geradores e até um telégrafo.

3. O naufrágio do Thetis

A fragata inglesa Thetis, que operava como uma embarcação de recolhimento de impostos, naufragou no longínquo ano de 1830, afundando consigo cerca de 810 mil dólares em barras de ouro, dos quais 20% ainda esperam por resgate.

Hoje em dia, pouco do Thetis está de pé, mas é possível ainda contemplar alguns canhões, munições, correntes e outros destroços do navio.

Para visitar este e outros vários naufrágios, como o Dona Paula e o Teixeirinha, você precisa visitar Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, possivelmente a cidade com o maior número de naufrágios no Brasil.

4. O naufrágio do Paulista

No ano de 1913, quando se dirigia a capital fluminense carregado de madeira de lei, o vapor de carga Paulista teve seu casco rompido pela sua própria hélice (muito provavelmente devido ao estado precário da embarcação) e naufragou em Paraty, no Rio de Janeiro.

Entrar no navio não é algo simples e acessível, mas contemplar os seus majestosos 60 metros de comprimento já é uma experiência impressionante!

5. Dianka e Espera 7

Nem todo naufrágio tem uma história triste. As balsas Dianka e Espera 7, por exemplo, foram afundadas propositalmente a cerca de 30 km da costa paranaense. Estes dois naufrágios fazem parte do Programa RAM – Recifes Artificiais Marinhos/PR. Por isso, servem de substrato para a formação de um recife, estimulando a fauna e a flora aquática local, além de proteger a região da pesca de arrasto e proporcionar boas condições para o mergulho recreativo e a pesquisa científica!

Como se não bastasse a quantidade de peixes que o local atrai e a possibilidade de explorar as estruturas, a visibilidade da água é impressionante, podendo chegar a até 30 metros!

Você já conhecia algum desses mergulhos ou conhece outros que não estão na nossa lista? Então deixe a sua contribuição nos comentários!

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